11.5.08

Até podia dizer que voltou o circo mas na verdade ele nunca chegou a ser interrompido

Com o aproximar do Europeu as campanhas em torno da selecção nacional, essa coisa que parece que foi criada em 2004 e que não tinha existido antes disso, começam a invadir as televisões. Desde os anúncios de hipermercados, que falam num "legado da vitória" e numa "força de campeões" exibindo jogadores que têm em comum o facto de nunca terem ganho rigorosamente nada com a camisola de Portugal, até às entrevistas e reportagens especiais com Scolari. A semana passada Judite de Sousa entrevistou o treinador no registo habitual, onde os jornalistas quase que têm de pedir desculpa antes de fazer uma pergunta e dão voltas e mais voltas para perguntar tudo....menos aquilo que seria realmente interessante. Assim, com Judite de Sousa ficámos esclarecidos sobre questões tão importantes como se os jogadores podem foder ou não nos dias de estágio ou se Scolari tinha achado piada ao sketch do Gato Fedorento.
Pessoalmente, tinha pensado em outras perguntas. Como se ele ainda defende que quem o critica são "quatro ou cinco intelectuais" que o fazem devido a "preconceito, bronca, raiva e inveja dos brasileiros". As afirmações são de 2006 e foram proferidas a uma publicação brasileira. Sobre o tema pode ser consultado este link para uma deliberação da ERC, através do qual é possível ter acesso a mais declarações. Nomeadamente aquela onde Scolari encaixa no lote de críticos "uma mulher famosa que diz que é a Marília Gabriela de Portugal". Teria sido interessante que Judite de Sousa lhe perguntasse, olhos nos olhos, se ele estava a referir-se a ela. Não perguntou.

PS: Ontem, Sábado, a TVI emitiu um programa chamado "Família Scolari" no qual foi possível esclarecer mais questões importantes relacionadas com o cargo de seleccionador nacional. Nomeadamente os litros de leite que produziam as vacas da quinta onde nasceu Scolari.

1 Comentários:

Às 6:34 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Você realmente devia dar um excelente jornalista. Ou então um óptimo treinador. Mas cá para mim, não passa de um treinador de bancada e de um jornalista de sofá. É uma profissão fácil, a sua.

 

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